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Histórico e Dados Municipais

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Guaratuba

Livro História de Guaratuba de Joaquim da Silva Mafra.

Guaratuba originou-se à partir da ordenação da coroa portuguesa de criar um povoado na enseada de Guaratuba, selecionando 200 casais para povoarem o local. Isso aconteceu em 1765. Cinco anos depois foi fundada a Vila de São Luiz da Marinha de Guaratuba.

O Rei de Portugal, D. José I, assessorado pelo Marquês de Pombal, através de recomendação datada de 26 de Janeiro de 1765, ordenou ao Capitão Geral da Capitania de São Paulo, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão que fundasse vilas e povoados em pontos mais convenientes aos sítios volantes ou dispersos para morarem em povoações civis. Através de Portaria de 05 de Dezembro de 1765, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, incumbiu seu primo Afonso Botelho de Sam Payo e Souza, Tenente Coronel das Tropas Auxiliares de formar uma povoação na enseada de Guaratuba.

Para dar início a tarefa necessitava-se de duzentos casais para cultivarem as terras descobertas, determinando a essas pessoas que fossem demarcadas as terras de que necessitavam, de acordo com as possibilidades de cada um.

Em 13 de Maio de 1768, D. Luiz concedeu os favores pedidos pelo fundador da nova povoação os quais consistiam na criação e manutenção de uma igreja que lhes servisse de pasto espiritual.

Necessidades de ordem militar, principalmente a tentativa de ocupação da Ilha de Santa Catarina em 1768 por forças espanholas, levaram o Governo da Capitania à execução de medidas preventivas no setor meridional da Capitania de São Paulo, surgindo então a necessidade da elevação de Guaratuba a categoria de Vila.

Assim, dando cumprimento à Portaria de 20 de Janeiro de 1770, do Governador Geral de São Paulo, Tenente Coronel Afonso Botelho de Sampaio e Souza, depois de haver fixado os editais na Vila de Paranaguá e na Península de Guaratuba, dirigia-se a esta em companhia do Ouvidor Geral da comarca, Lourenço Maciel Azamor, Capitão Francisco Aranha Barreto, Tenente Joaquim Coelho da Luz e mais oficiais e soldados, juntamente com os esmaritas, Francisco e mais Bento Gonçalves Cordeiro e a população.

Em 29 de Abril de 1771, deu-se a solenidade de fundação da vila e como primeiro ato a celebração da Santa Missa pelo pároco Bento Gonçalves Cordeiro, auxiliado pêlos padres Frei João de Santana Flores e Francisco Borges.

Dia 30 de Abril de 1771, foi eleita a primeira Câmara Municipal com aprovação do fundador da Vila e do Ouvidor Geral.

A Câmara prestou juramento na forma de estilo, tendo sido empossada pela Câmara de São Francisco.

A Vila de Guaratuba permaneceu dirigida pelos vereadores e assistida pelo Presidente da Província até a Proclamação da República, quando passou a eleger seu primeiro Prefeito que assumiu o cargo em 1792, prosseguindo assim até 20 de Outubro de 1938, quando por força do Decreto Lei Estadual n º 7573, foi extinto o Município, passando a constituir um Distrito Municipal de Paranaguá.

Pela Lei n º 2 de 10 de Outubro de 1947, foi restaurado o Município de Guaratuba, sendo instalado oficialmente no dia 25 de outubro de 1947.

Miguel de Miranda Coutinho

Livro de Ricardo Costa de Oliveira - Sociólogo, Professor Doutor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná. 31/3/2005.

Miguel de Miranda Coutinho, batizado em Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, 20/9/1709 (informação contida no processo de genere de seu neto Higino de Miranda Coutinho, uma vez que os livros eclesiásticos de batismos de Paranaguá remanescentes só começam no final do século XVIII). Casado em Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, em 27/9/1742, com Isabel da Silva, filha do Capitão João Carvalho de Assunção e de Maria Bueno da Rocha. Miguel de Miranda Coutinho faleceu em Guaratuba, atual litoral paranaense, em junho de 1793. "Foi o tronco originário das principais famílias que formaram o crescimento demográfico de Guaratuba, com preponderância tanto na vida administrativa como também na comercial e agrícola". (Joaquim da Silva Mafra. História de Guaratuba, 86-89). Ainda hoje os seus descendentes em linha masculina, com o mesmo nome de Miranda, continuam a morar na mesma praça central de Guaratuba, quase 250 anos no mesmo terreno, fato bastante raro no Brasil.

Dados Municipais

O nome Guaratuba foi dado pelos índios que habitavam a região na época do descobrimento do Brasil. Significa muitos guarás, devido à grande quantidade de pássaros guarás, uma ave de plumagem vermelha, que não se encontra mais na região (uma pesquisadora documentou o aparecimento de somente uma ave neste ano de 2007, mostrando o que poderia ser talvez o retorno desta colorida ave).

Saint’Hilaire, descreve a cidade de Guaratuba, em 1820, "com umas quarenta casas, quinze mais ou menos formam o semicírculo na margem da angra; as outras estão por trás destas, ao redor duma vasta praça coberta de grama, na extremidade da qual está a Igreja.

Localizada no litoral paranaense, distante 120 km da capital Curitibana, tem 22 km de orla dividida em 6 praias: Villareal, Central e do Cristo, mais procuradas, por serem tranqüilas e de águas calmas, e as de Brejatuba ou Braba que é bastante procurada por surfistas, a Praia das Caieiras e a Prainha (quase em frente a de Caieiras).

A Baía de Guaratuba é a segunda maior do estado, depois da Baía de Paranaguá. Rica em fauna e flora, é uma área de proteção ambiental. A travessia de Ferry boat na baía, é um belo passeio podendo ser avistadas algumas ilhas, praias e os mangues. Outras atividades são realizadas nas águas da Baía de Guaratuba como a pesca e passeios de barcos e lanchas.

Origem do município - Desmembramento Paranaguá
Data de instalação do município: 25/10/1947
Data de comemoração do município: 29 de Abril
População em 2000: 27.257 habitantes
População Estimada em 2007: 35.000 habitantes
Eleitores: 21.703 (em 2006)
Total de Domicílios: 19.301 (ano 2000)
Total Estimado de Leitos (população total para pernoite na temporada): 250 mil
Taxa de Crescimento Anual: 4,76

Prefeitos de Guaratuba

Manoel Antônio de Souza - 1892-1894
Manoel Máximo da Silva - 1894
Alexandre José de Freitas - 1895-1896 (Presidente da Câmara substituindo o prefeito)
Carlos da Silva Mafra - 1896-1900
Carlos da Silva Mafra - 1900-1904
Guilherme de Bastos Pequeno - 1904-1906
Alexandre da Silva Mafra - 1906-1908 - Substituto
Vicente Carlos Marques - 1908-1912
Manoel Leocádio da Costa - 1912-1916
Vicente Carlos Marques - 1916-1918
Alexandre Corrêa da Silva - 1918-1920 - Substituto
João Pedro de Souza - 1920-1924
Alexandre da Silva Mafra - 1924-1928
Joaquim da Costa Braga - 1928-1930

Por nomeação da Interventoria do Estado, os Prefeitos foram:
Cel Alexandre da Silva Mafra - 1932
Major Pedro de Abreu - 1933
João Fernandes Candal - 1933
Tenente Manoel Alves do Amaral - 1934
Joaquim da Silva Mafra - Janeiro de 1935 (nomeado).
Joaquim da Silva Mafra - Eleito em 1935, governando até 31 de Julho de 1938, quando o deixou o cargo a pedido. A partir desta data a autonomia do município foi suprimida por efeito do decreto lei nº 7573 de 20 de Outubro, do Sr. Manoel Ribas (Interventor), conseqüentemente anexado como distrito ao Município do Paranaguá, até de 10 de Outubro de 1947.

Joaquim da Silva Mafra - 1948-1951
Miguel Jamur - 1952-1955
Renê Buchamann da Silveira - 1956-1959
Miguel Jamur - 1960-1963
Orlando Bevervanso - 1964-1968
Miguel Jamur - 1969-1972
Diógenes Caetano dos Santos. - 1973-1977
Antônio Franco Ferreira da Costa Fº - 1978-1981
Acir Braga - 1982-1988
Aldo Abagge - 1989-1992
Paulo Chaves - 22 de julho a 31 dezembro 1992 (Vice-prefeito assumiu o cargo com o afastamento do Sr. Aldo Abagge pela câmara municipal)
José Ananias dos Santos - 1993-1996
Everson Ambrósio Kravetz - 1997-2000
José Ananias dos Santos - 2001-2004
Miguel Jamur - 2005-2008
Evani Justus - 2009-

Hino do Município de Guaratuba:


Letra: Francisco Pereira da Silva
Música: Luiz Elogio Zilli

Oh sereia lendária e risonha
Cobre-a de ouro um perpétuo arrebol.
Virgem e bela, que dorme e que sonha
Sob os beijos da vaga e do sol.
No aconchego silvestre dos montes,
Que entre nuvens despertam magia,
Contemplando os azuis horizontes
O remanso feliz da Baía .

Se do Atlântico escuta-se a tuba,
Que no espaço marítimo atroa,
Santa crença! É um altar-Brejatuba,
De onde Cristo a amplidão abençoa!
Que paisagem festiva, por certo,
Mais solene um artista achará?
Onde o céu estrelado é mais perto!
Mais belezas, no mundo, não há!

Namorada fiel do oceano
Que soluça nas praias, febril;
De tuas galas eternas me ufano
Branca ninfa do sul do Brasil!
Ó cidade-presépio, aos teus trilhos.

Mais progresso o futuro trará,
Através do labor dos teus filhos
Glória e escrínio do meu Paraná!

 

Links que recomendamos:
Blog do Mario Natalino - especialista histórico de Guaratuba

 

Matinhos

Matinhos em 1949 - Fonte: Bigarella.

Matinhos, cidade fundada em 12 de junho de 1967 é considerada a namorada do Paraná, que por sua beleza e paisagens naturais notáveis é declarada Área Especial de Interesse Turístico. Descoberta pelos curitibanos desde meados da década de 20 como um balneário de encantos, prazeres e banho de mar, Matinhos é uma terra povoada há milhares de anos por povos pré-históricos que nos legaram valiosos sítios históricos e sambaquis.

Dados Municipais (Matinhos e Caiobá)

Matinhos está localizada no litoral do Paraná, com uma área aproximada de 215 km quadrados e 3 metros acima do nível do mar.

O clima é muito bom durante todo o ano, com temperatura média de 28 graus no verão e 20 graus no inverno, o que proporciona uma grande regularidade nas condições climáticas.

Está situada à 110 km de Curitiba a capital do estado, e possui 36 balneários, iniciando no balneário Jardim Monções onde faz divisa com o município de Pontal do Paraná e vai até o famoso Balneário de Caiobá, onde faz a divisa com Guaratuba, são quase 17 kms de belas praias.

Tem em seu território 9 rios, são eles: da Draga, Matinhos, da Onça, Canal da Lagoa Amarela, Indaial, Novo, Cambará, do Meio e Cachoeirinha.

Em seu perímetro possui os morros, Cabaraquara, Escalvado, Canela, Bico Torto, Taguá, Pedra Branca, Batatal e do Boi.

Também possui duas ilhas, a ilha do Farol e os Rochedos de Itacolomi.

População aproximada: 24.178 pessoas (censo realizado no ano 2.000)
População Estimada em 2007: 33.000 pessoas.
Número de eleitores: 19.597 pessoas votaram na eleição de 2004 e 20.032 eleitores em 2006.
Origem do município - Desmembramento Paranaguá
Data de instalação do município: 19/12/1968
Data de comemoração do município: 19 de Dezembro
Total de Domicílios: 27.969 (ano 2000)
Total Estimado de Leitos (população total para pernoite na temporada): 350 mil
Taxa de Crescimento Anual: 8,88

 

Hino do Município de Matinhos:

Letra por Francisco Pereira da Silva
Melodia por Angelo Antonello

Ó berço romântico, de ingênuo fulgor.
Ó filha do Atlântico, ó paraíso em flor.
Na calma que anseias, escrínio do mar.
As tuas sereias são jóias sem par.

Princesa do mar, de amenos caminhos.
Eu quero cantar tuas glórias Matinhos.

Na azul madrugada, tu a cintilar.
És sonho de fada que o sol faz dourar
Nas noites serenas, secreto rumor.
Escuta-se apenas, o mar teu cantor.

Princesa do mar, de amenos caminhos.
Eu quero cantar tuas glórias Matinhos.

Doçura sem conta, propício rincão.
Oásis que aponta a vasta amplidão
Teu mar sem fronteiras, excelso e viril.
Em ondas brejeiras, te beija sutil.

Princesa do mar, de amenos caminhos.
Eu quero cantar tuas glórias Matinhos.

Seus torvos cuidados, ó praia feliz.
Em ti namorados passeiam tão gentis.
Com rútila vida, mais bela não há.
Matinhos querida, gentil Caiobá.

Princesa do mar, de amenos caminhos.
Eu quero cantar tuas glórias Matinhos.

 

Caiobá

Caiobá sempre teve sua história ligada a de Guaratuba, pela proximidade e pelos descendentes. Hoje faz parte do município de Matinhos.

Houve num lugarejo que pertenceu a Guaratuba e que transformou-se no importante balneário de Caiobá, um cidadão cujo nome indicava algo de parentesco com respeitável personalidade de alta expressão na vida política do Pais, que foi Dr. José Maria da Silva Paranhos, insigne diplomata a quem, em reconhecimento pelas soluções diplomáticas das magnas questões das nossas fronteiras, Rui Barbosa consignou dedicatória ao Barão do Rio Branco.

Chamava-se o nosso homem, Manoel Tertuliano da Rocha Paranhos, um dos mais destros no manejo das canoas em demanda do mar grosso, que, semi-circundando o seu sítio, deu-lhe ensejo a que as habituais viagens o tornassem o homem por excelência capaz de manobrar nas ondas sem receio algum. O viajante se sentia seguro desde que na popa da embarcação estivesse o Sr. Paranhos. O Padre Inácio, Passionista, que todos os anos vinha de Curitiba a convite dos festeiros celebrar pelas festas nos meses de fevereiro e junho os ofícios religiosos em Guaratuba, ao atravessar de Caiobá em canoas, via a todo momento o perigo iminente, entretanto, o mestre Paranhos tinha certa habilidade que suavemente libertava a embarcação da onda que se aproximava, recebendo de sorte os maiores encômios do Padre viajante.

Desejoso de saber se haveria relação de parentesco entre o nosso homem da praia e o eminente Barão, procurei um seu parente, capaz de dizer alguma coisa que se relacionasse com a vida do homem motivo destas divagações. Disse-me ele que Joaquim José da Silva Paranhos teria vindo de Portugal em um navio, com grande carregamento e que naufragara na altura do Estado de Santa Catarina, perdendo em conseqüência todos os seus haveres. Em seguida, passou a residir no Estado da Bahia onde adquiriu algum recurso, transportou-se depois ao Paraná, indo residir em Caiobá. Ali casou-se com D. Delfina, herdeira do Patrimônio Caiobá. Desse casal, houve o filho Joaquim José da Rocha e Silva, que ali também casou e de cujo matrimonio nasceu o nosso focalizado que se chamou Manoel Tertuliano da Rocha Paranhos .

Esta narrativa, de resto, em nada nos elucida quanto ao parentesco que se examina. Contudo, pode-se afirmar que, segundo averiguações de outrem, os Paranhos, de Caiobá, assim se chamaram tão somente por terem acrescentado ao seu nome, o de sua terra natal, a Freguesia de Paranhos, do Distrito da Guarda, em Portugal, não havendo por conseguinte, parentesco algum com o ilustre Barão.